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ENTREVISTA PING-PONG

"Sagitariana e resenha": conheça a lutadora baiana Bia Ferreira 255y2h

A pugilista respondeu perguntas sobre carreira, personalidade, interesses e futuro ao A TARDE 3w2419

Por Marina Branco

06/06/2025 - 17:07 h
Bia Ferreira do Time Brasil
Bia Ferreira do Time Brasil -

Nos ringues, Bia Ferreira é implacável - bimedalhista das Olimpíadas no boxe olímpico, invicta e rumo ao segundo cinturão no profissional, a pugilista não deixa dúvidas de quem é e do que quer em cada luta. No entanto, debaixo da casca de lutadora, Bia tem seus gostos, preferências, opiniões, interesses e sonhos, guardados do lado de fora das quatro linhas.

Em uma entrevista ao A TARDE, Bia contou um pouco de si, sempre com a personalidade "palhaça e resenha" da sagitariana que ela conta ser na vida sem luvas nas mãos. Entre boxe, tatuagens, apelidos e "Pink Lemonades", a pugilista mostrou um pouco da vida real da maior lutadora do Brasil.

Ping-Pong com Bia Ferreira 4r705j

Entrevistadora: Boxe olímpico ou profissional?

Bia: Olímpico ainda. Tenho mais momentos, lembranças, medalhas e títulos, mas o profissional é bem interessante e eu estou gostando demais. Só que o Olímpico ainda é muito especial.

Entrevistadora: Qual palavra você usaria para definir o boxe?

Bia: Vixe, o amor da minha vida. Se tenho um amor, com certeza é o boxe. Tenho raiva, eu amo, tenho vários sentimentos por ele, mas é um esporte que eu não consigo largar. Sempre que eu não posso fazer, ou quando estou de férias, sinto muita falta. É um pedaço de mim!

Entrevistadora: Qual o significado das tatuagens em homenagem aos Jogos Olímpicos?

Bia: Fechei o braço homenageando o boxe olímpico. Tem um leão, uma luva de boxe, uma gladiadora, porque minha mãe me chama de gladiadora, e o gavião, que sai das cinzas, mas não para nunca, só voando alto. Com eles, tem o símbolo de alguns amigos especiais que sempre me apoiaram, sempre acreditaram que eu era campeã, e minhas duas medalhas. A de Tóquio mais perto do pulso, e a de Paris mais acima.

Entrevistadora: Pretende fazer alguma tatuagem para o boxe profissional?

Bia: Como são muitos cintos, eu acho que eu não tenho mais espaço. Mas quando eu encerrar a carreira, faço algo parecido. É uma homenagem, então com certeza devo fazer alguma homenagem para o profissional.

Entrevistadora: Lutar no Brasil ou fora do Brasil?

Bia: Aí você me pega. Tenho poucas lutas no Brasil, mas tenho uma vontade tremenda de voltar a lutar no Brasil. Então, fica uma interrogação. É ótimo lutar. Amo lutar. Acho que lutar em casa vai ser tremendo.

Entrevistadora: Um golpe que te define?

Bia: Direto e cruzado, uma sequência. Aplico bastante e é bem bonito quando pega.

Boxeadora Bia Ferreira
Boxeadora Bia Ferreira | Foto: Divulgação I AIBA

Entrevistadora: Ringue ou os bastidores?

Bia: Ringue. Os bastidores são resenha, bem legais também. Tenho memórias incríveis, mas lutando é um momento especial para mim.

Entrevistadora: Qual é a mentalidade que te deixa pronta para entrar no ringue e vencer?

Bia: Ver meu adversário, porque sinto que me desafiou. Se você me desafiou, duvidou da minha capacidade ou quer me provar alguma coisa, isso me deixa pronta. Quando encontro o meu adversário, eu já visualizei vários momentos ali, várias coisas. Então, naquele momento vira a chave e eu estou pronta.

Entrevistadora: Qual o melhor conselho que você acha que alguém no boxe pode receber?

Bia: Uma frase que carrego desde o começo, desde antes de tentar ser um atleta de alto rendimento: “persista, insista e nunca desista”. Acho que ninguém pode te falar para não tentar, ou que você tenha que desistir se não for você quem escolheu isso. O pior sentimento que existe é de não ter tentado, o "se eu tivesse feito", o "se", quebra qualquer um. Então, o "se" não é uma opção e nunca será.

Entrevistadora: Como é a Bia fora dos ringues?

Bia: Uma sagitariana! Sou palhaça, aventureira, sou resenha. Acho que eu ia gostar muito de ser minha amiga. Sou carinhosa também, nada brava, bem diferente dos ringues.

Entrevistadora: O que a Bia do ado diria para Bia de hoje, se visse onde você chegou?

Bia: Que orgulho, hein? Tenho muito orgulho de mim, de não ter desistido. Logo no começo da minha carreira, eu fui desclassificada, fiquei dois anos sem poder competir. Eu tinha tudo para desistir, mas não desisti. Eu sou muito guerreira. Eu diria para a Bia (do ado) que valeu a pena, que eu estou de parabéns, que sou muito feliz com as oportunidades que eu criei durante todo esse tempo.

Entrevistadora: Quando acaba a luta, qual é a primeira coisa que você quer fazer?

Bia: Tomar um Pink Lemonade! Relaxar, ficar de bobeira, sabendo que a missão foi cumprida. Resenha mesmo. Eu gosto muito de conversar, de ver toda a minha equipe ali, a galera que trabalhou junto comigo. A gente fica se zoando, “pô, viu aquele golpe que eu tomei? Que loucura!”. Esse é o melhor momento de todas as lutas.

Entrevistadora: Pensa em um dia voltar a ser professora?

Bia: Esse é o plano B. Pretendo ter um projeto, porque eu sei que o começo é bem difícil. Foi difícil para mim, e apesar do cenário hoje ser outro, de ter muitos investimentos em base, ainda é. Mesmo com essa iniciativa de várias entidades, de várias pessoas, eu quero ter a minha. Quero mostrar um pouco da minha experiência, ajudar a galera a chegar na equipe olímpica. Chegando lá, só depende da disciplina deles.

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